Em defesa da Juventude

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terça-feira, 9 de novembro de 2010

É hora de encarar os desafios...

Os jovens estão dentro da pauta atual de discussão da sociedade, como desafio constante a ser estudado, compreendido a partir de seus comportamentos e realidades. A melhor compreensão destes e de sua conjuntura, possibilitará propor e ampliar políticas públicas que venha atender cerca de oito milhões de adolescentes em idade para entrar no mercado de trabalho e não encontram emprego. Em sua maioria estão com cinco anos de atraso escolar com relação à idade que possuem.
Existe hoje uma ausência de políticas pública que promovam sua inclusão social partir de ações integradas e de sua participação cidadã, que assegurem a melhoria de sua escolaridade; o acesso à profissionalização de qualidade; a garantia de uma renda familiar e oportunidade para o primeiro emprego. As políticas públicas de educação, trabalho, ensino profissional, cultura, esporte, saúde, segurança e assistência social, têm estabelecido programas lineares que nem sempre consideram as peculiaridades dessa fase da vida e as características que especificam esse grupo social.

É hora de buscar respostas a essa realidade, pontuar elementos aos quais devemos ficar atentos para construir propostas na qual os adolescentes e jovens sejam encarados como sujeitos de direitos e garantias, que os preparem para serem inseridos como parte da agenda de governo, das secretarias e da atuação dos diversos atores sociais estratégicos que implementam projetos de promoção para que estes sejam cidadãos e protagonistas de um Brasil mais justo.
As características descritas já seriam suficientes para estabelecer um programa de priorização e preparo dos adolescentes e jovens. Ainda se constata em nossa atual sociedade a necessidade de romper com a idéia de que os jovens são o futuro, são problemas. É hora de deixar de associá-los à violência, criminalidade e a exploração sexual, de pensar Políticas Pública não somente na perspectivas da repressão. Temos que potencializar suas energias torná-los sujeito. Trabalhar uma relação dialógica entre eles, com eles e com outros atores iguais. Criar espaços de igualdade e de resistência. Entender e relacionar com suas formas diferente de se manifestarem (grafiteiros, skatistas, galeras hip hop, funk...).

UJRG - em formação.